quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

O que é ser mochileiro?

É muito além de carregar uma mochila nas costas. Isso mesmo: ser mochileiro vai além, muito além de carregar um mochilão e se hospedar em hostel. Acontece é que o real conceito de backpacker é mal-assimilado, mal-empregado e principalmente mal incorporado. Quem nunca ouviu alguém dizer que fez – iludidamente – um mochilão por trocentos países em 15 dias? Ou que fez aquela mochilada na Argentina num final de semana, aproveitando aquela baita promoção de passagem aérea.
Ninguém pode afirmar o jeito certo de viajar, porque isso simplesmente não existe. Esse post não é para estabelecer regras de viagem ou para defender o estilo mochileiro, nada disso! Cada pessoa tem um perfil, uma maneira de viajar e, ser mochileiro, não faz ninguém viajar melhor ou pior. A intenção é apenas mostrar a verdadeira cultura mochileira e desmistificar muitos assuntos relacionados a pratica do mochilão. Certo?
Cabe corrigir agora um dos maiores equívocos: ser mochileiro não tem nada a ver com ecoturista ou com o viajante que procura aventura. Essas práticas são totalmente diferentes. Embora você possa ser um mochileiro que busque aventura. Entende? Mas nem todo mochileiro quer escalar montanhas, encarar trilhas e acampar. Isso tem que estar claro!
É verdade, não existe uma definição exata em como descrever um mochileiro, já que existem os mais variados estilos de pessoas. De fato não há um estilo único que caracterize um mochileiro. Mas sim, você vai concordar que algumas características são fundamentais para se rotular um backpacker.
Então vamos lá:
Viajar mais e gastar menos
É essencial economizar ao máximo, pagar menos em hospedagem – ou às vezes nem pagar – é quase obrigação, o couchsurfing tá aí! Procurar os lugares mais baratos para comer também está no DNA do viajante independente. O mochileiro não tem certas vaidades e as ações de procurar o “mais em conta” acontece de forma automática. Agora me responda: o viajante “playboy” que coloca uma mochila nas costas se preocupa com isso?
Por conta própria
Acredite se quiser: existem agências de viagem que vendem pacotes para mochileiros. Pasmem!
Ser mochileiro é fazer tudo por conta própria. Escolher hospedagem, pesquisar passagem aérea e montar o roteiro. Na verdade, ser mochileiro não é apenas ter coragem para planejar tudo, mas também de viajar sozinho. Ser mochileiro é saber se dar bem consigo. Isso é fundamental!
Estar por conta própria numa viagem é como sair dos padrões sociais. É estar livre e ter a liberdade de escolher destinos, fazer roteiros e ter as companhias que quiser. Além de ter a opção de sentir novas culturas, ou apenas ver.
Desempacote!



Sem pressa
Ser mochileiro não é sair correndo para fincar bandeiras. Isso só faz o viajante ficar desesperado e “cego”. Temos que encarar a realidade de que o mundo é grande e que não dá para abraçá-lo de uma única vez. Nada melhor que conhecer os lugares com calma, fazer programas com moradores e ir a lugares fora da rota turística. Enfim, o mochileiro busca sempre o exclusivo, mesmo em um local em que todos vão. Viver a cultura é muito melhor do que ficar na loucura de rodoviária ou aeroporto. Viajar de mochilão não é uma viagem de caça ao tesouro, tampouco uma gincana. Podemos até viajar alguns trechos rapidamente, mas aproveitar tranquilamente é a chave para uma boa mochilada.
Estilo e filosofia de vida
Ser mochileiro é levar a liberdade nas costas. É o exercício de eliminar preconceitos, é viajar sem filtro seletor e jamais se limitar às fotografias em pontos turísticos. Mochilão sem questionar, indagar, surpreender-se e até espantar-se, não é mochilão.
O mochileiro tem a consciência de que se pode ir mais longe com pouco, às vezes, bem pouco. Não tem como ser mochileiro uma vez por ano, ou você é ou não é. Entende? Mochilar é sentir o mundo de perto, entender sua energia, compreender as diferenças e aprender sobre si mesmo. O mochileiro entende que ter o carro do ano não é a verdadeira felicidade. Menos é mais (desculpe o clichê). Isso pode parecer estranho, mas é verdade! Colocar o mochilão nas costas nos modifica totalmente.
Vale lembrar que ser mochileiro não é largar tudo e viver no relento. Nada disso! Você pode ter um bom emprego e uma excelente condição de vida. Não precisa deixar o cabelo crescer, usar sandália de couro e virar hippie. Ufa! Muitos ainda enxergam o mochileiro como vagabundo, mas muitos também já admitem que somos apenas exploradores e ansiosos para misturar-se com outros viajantes e moradores.
Quem enxerga um verdadeiro mochileiro pode pensar que essa vida é irreal, mas só quem vive à experiência sente que as viagens são grandes oportunidades de aprendizado, principalmente a do autoconhecimento.
Enfim, por tudo isso – e outras coisas mais – podemos dizer que ser mochileiro está mais para um fenômeno social moderno do que simplesmente um estilo de viagem.


Fonte: seumochilao.com.br

sexta-feira, 20 de março de 2015

Carnaval 2015 Recife/Olinda-PE

   Bom diiia! Antes que eu esqueça (mais) vou logo fazer este post, sim, ainda sobre o carnaval! Vou resumir os dias em um único post pra não ficar enoooorme, até porque todos os dias a rotina era praticamente a mesma, rs.
   Confesso que demorei pra ter vontade de passar o carnaval em PE, mesmo depois de vários convites e tal, eu simplesmente não tinha vontade nenhuma... Criava mentalmente uma bagaceira bem maior do que me contavam, e eu sempre pensava negativamente sobre isso hahaha paguei a língua! Depois de anos, finalmente resolvi ir, mas bem em cima da hora. Combinei com uma amiga, organizamos tudo e fomos no modo econômico (como sempre) rs. Fomos na sexta a noite, mas chegamos no sábado de manhã (14 fev) e voltamos na quarta-feira de cinzas (18 fev) e foi simplesmente o MELHOR carnaval da minha vida! Me arrependo profundamente de não ter ido antes, sério! Depois de muito esperar, pegar metrô,  ônibus e andar bastante, chegamos lá e fomos direto pro Galo que já tava rolando, mas não aconselho... Um calor infernal, muuuuita gente sem noção, se soubesse teria ido pra Olinda sem nem pensar, apesar de ter tido conselho, mas primeira vez a gente sempre quer ver tudo, né? rs
   A rotina era a mesma todos os dias: durante o dia Olinda, e durante a noite Recife, exceto na quarta-feira que já não tinha mais quase nada, ficamos em Olinda durante o dia mas fizemos mais um turismo mesmo, rs. Não tem como explicar a energia, a alegria, e tudo que foi esse carnaval, podem acreditar em tudo de bom que falarem sobre ele porque é TUDO verdade!! Até as "bagaceiras" em Olinda que tanto falavam eram boas! hahaha sem falar que conhecemos pessoas de muitos lugares e culturas diferente, ô carnaval abençoado! Ah, uma dica das grandes: cuidado ao pegar ônibus de madrugada (principalmente na volta dos shows do Recife Antigo), nem tudo é só maravilha também... Pegamos um bus que simplesmente foi apedrejado porque o motorista não parou (seria um suposto arrastão segundo ele, que acontece com frequência inclusive). Saiam a noite sem celular de preferência e apenas com o dinheiro que pretende gastar. A partir de uma certa hora da madrugada os ônibus não param mais nos pontos, tínhamos que pegar lá no "Cais de Santa Rita" que era de onde eles saíam já lotados. Fora isso foi tudo bem tranquilo, não tivemos nenhum problema com assaltos ou coisa do tipo. Enfim, no geral foi positivo!
   Para quem pensa que gasta horrores, não se iludam, as coisas lá não são mais caras do que aqui, geralmente eram até mais baratas! Tem um depósito de bebidas em Olinda que vende tudo MUITO barato (compramos caixa de skol beats por R$ 13,28 com 8 unidades!) além de ter um atacadão por lá também. Sobre comida, nós fazíamos a maioria em casa mesmo, mas tem de tudo pra comer lá na folia! ;)

Os gastos foram basicamente estes:

Passagens ida/volta (Arapiraca/Recife): 120,00
Metrô: R$ 1,50 (só pagamos na ida)
Ônibus: em torno de R$ 2,75 cada passagem (tem integração, o que economiza bastante)
Fora isso só gastamos com consumação (comida/bebida).

Sobre a hospedagem, vai uma dica: usamos o CouchSurfing! (www.couchsurfing.com)
Pra quem nunca ouviu falar, é simples: um site onde pessoas de vários lugares do Brasil e do Mundo oferecem hospedagem GRÁTIS em suas próprias casas! Tivemos bastante sorte em encontrar a Mônica, nossa anfitriã querida que nos acolheu muito bem e somos eternamente gratas por isso!

Então, é isso! Segue as fotos:




























Beeeijos :*

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Rio de Janeiro #Dia4

    Olá! No último dia no Rio, nós tínhamos fechado pacote com a mesma empresa do passeio para Angra, porém a empresa tinha marcado um horário e na noite de domingo mandaram um e-mail informado que o horário havia sido alterado, ou seja: vi este e-mail quando voltei da viagem, tentei ligar lá e não consegui, não me ligaram pra avisar e acabamos perdendo o bus. Mas como nós não pagamos antecipado nem nada, achamos até melhor porque conseguimos um 'pacote' melhor, rs. Fechamos com um taxista para fazer o tour no Rio, e foi simplesmente perfeito! Ele nos levou em váários lugares... O cara era fotógrafo, guia, motorista e até chef de cozinha nos ensinando receitas de dar água na boca! hahaha
   Sendo assim, combinamos com ele pra nos pegar no centro ás 11h, enquanto isso fomos num shopping de eletrônicos (os meninos ficaram loucos com isso) e passeamos um pouco no centro, na hora marcada começamos nosso tour... Fomos no cristo via Santa Tereza (que tem uma vista linda), fomos na vista chinesa, no pão de açúcar e depois voltamos pro ap... Tudo isso passando por vários lugares lindos, fazendo algumas paradas para fotos, e conhecendo muitas coisas legais apresentadas pelo Zeca (o taxista). Estava nublado, o que impossibilitou de ver alguma coisa do cristo e do pão de açúcar, mas valeu a pena mesmo assim. O dia foi super cansativo, mas valeu cada minutinho! Esse foi o dia que oficialmente conhecemos o Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa em todos os sentidos!
   Espero voltar em breve, porque olha... Ainda tenho muuuito o que fazer por lá, muito mesmo! Fiquei totalmente apaixonada, fotos e palavras jamais expressarão o que senti/vivi nestes dias, enfim. A noite de segunda-feira estava totalmente parada na Lapa, nos dividimos e aproveitamos a última noite no Rio com os amigos que conhecemos lá. A praia vermelha e a mureta da urca tem uma vista privilegiada mesmo a noite, pra variar, né? Porque tudo lá é assim, rs.
   Então, é isso... Na terça-feira cedinho voltamos pra Arapiraca (realidade da vida) com gostinho de quero mais e uma saudade enoooorme! Em breve voltarei! <3

Gastos aproximados:

Táxi Tour: R$ 100 (por pessoa)
Cristo: R$ 23 (por pessoa)
Pão de Açúcar: R$ 62 (por pessoa)
Consumos pessoais não foram calculados.

Segue fotos:
































Beeeijos :*